Tenho minhas razões.
Gosto da época que eles não têm cara nem de homem e nem de menino. Moleques, talvez. Gosto da malandragem pra me fazer rir, dos abraços desajeitados, das besteiras que falam durante uma conversa séria, que ocorre a cada 500 anos entre o grupo de amigos.
Gosto quando tentam me impressionar e não percebem que eu sei disso. Meninas sabem, sempre sabem. É como se tivéssemos um radar pra essas coisas. Podemos até nos convencer que é minhoca na nossa cabeça, que "ele" jamais nos daria tal atenção...Mas a gente sabe. Pra entender, só nascendo mulher.
Adoro quando ele me faz ciúmes. Acho o máximo! Quase sempre dá certo, me mordo de raiva e quero explodir a cabeça daquela vagaba como se faz nos video-games. Mas quando a gente tenta fazer ciumes, só existem duas possibilidades: ou o vexame ou o sucesso.
Ahh...meninos.
Tão inocentes no seu mundinho, totalmente perfeito pra eles. É outra realidade, outro universo. Diferente, mas, do mesmo jeito que contrasta com a complexidade das meninas, o mundo deles é tão fácil que é dificil entender. Não é não, ponto é ponto. Sem entrelinhas pra se ler, como nós fazemos.
Homens, moleques, meninos. Fáceis de se entender.
Talvez, o mais difícil de entender da simplicidade masculina é o ponto final.
terça-feira
Divagando...
Postado por Flávia Prado às 2:22:00 PM 0 comentários
Ser mulher é um inferno!
É fato.
Mulher tenta descobrir o porque de tudo tarde demais. Já foi, amiga, desiste. Quer dizer, se vale a pena, tenta de novo, mas é raro ter algo que realmente valha a pena, na maioria das vezes, são ilusões. Talvez, todo relacionamento prematuro seja uma ilusão (ultimamente eu tenho tido todos os motivos do mundo pra acreditar nessa teoria).
Pensa comigo, é aquela confusão! No começo, tudo lindo! Seus amigos apoiam, gostam dele (ou dela, vai saber), bla bla bla. De repente, tudo muda, sei lá o que se passa na cabeça alheia. E aí, meu bem, depende muito do que você faz na fossa. Eu tento um pouco de tudo, de acordo com as minhas limitações. Bebo, chuto o balde, saio com quem me faz bem, faço planos, estudo (mais), bebo (beeeem mais), me arrumo, faço mais planos...bebendo. Sim, a vodka é minha melhor amiga, mas ultimamente a tequila tem sido uma graaande companheira também! É, deprimente, eu sei.
Enfim, voltando, o que mata é saber que, por mais maluco que seja o pensamento, você sabe que a outra pessoa sabe que você sabe que ela também tá assim. Até porque é ridiculo tentar disfarçar essas coisas, a maioria das pessoas praticamente escreve na testa os sentimentos. Mas mesmo assim, não acontece nada. E você fica naquele impasse, "dou o primeiro passo?", "falo alguma coisa?", "chamo para sair?".
Olha...eu acho que cada caso é um caso. Primeiro devemos analisar se vale MEEEESMO a pena tudo isso. Sei lá, aí vai de cada um, mas o clássico é pensar se o que vocês querem é a mesma coisa, se a pessoa te fazia realmente bem, se não é ilusão que foi longe demais, coisas do tipo.
O foda é a duvida, que aliás, é a minha situação atual. Como eu duvido (e muito) que alguém leia esse blog, por mais que esteja no meu twitter e no meu orkut (nhé nhé nhé) eu não sou de divulgações, e, aproveitando a (falta de) visita, eu vomito o coração aqui. Mas é...tá foda.
Ser mulher é um infeeeerno.
Não adianta a prática ao desapego, sempre tem uma coisinha que fica.
Não adianta ficar pensando no que deu errado pra tentar consertar.
Não adianta ficar matutando as suas ações perto dele.
Não adianta se manter positiva, até porque, o universo masculino é muuuuuuito diferente do feminino (ou vce acha que eles também passam horas com os amigos deles se perguntando o que deu errado entre vocês? Aham, vai nessa ¬¬).
É...O jeito é deixar rolar e ver no que dá. Ou você perde de vez, ou dá a louca em um dos dois e alguém se manifesta.
Mas hoje não é dia de sentimentalismos. Como a estratégia (equivocada) é disfarçar o que você sente (EPIC FAIL), hoje o Brasil estréia na Copa e as vuvuzelas nos esperam.
Postado por Flávia Prado às 1:16:00 PM 0 comentários
quinta-feira
Sobre mulheres e garotos
Ela estava sozinha por um tempo, por opção. Poderia ter namorado o amigo que se declarou na semana anterior, mas preferiu dar um tempo a ela mesma. Até que ele chegou e lá se foi a idéia do tempo. Ele veio manso, só como amigo, mas as coisas evoluem. De repente ele corria atrás e ela gostava.
Assim como frases curtas, o tempo foi curto: marcaram de sair, como amigos, e não se desgrudaram a noite toda. Ela não se importou muito com o passado, presente ou futuro, afinal de contas, haviam más linguas que falavam dela, mas agora ela tinha uma boa que a beijava com gosto e sem parar. E depois daquela noite, as coisas continuaram rumando pra uma relação boa, sem cobranças ou chateações. Mas depois de um tempo tudo mudou.
Ele, que era tudo que ela nunca havia tido, que havia conquistado seus pais e seus amigos de maneira singular, que havia lhe roubado horas habitando sua mente e lhe dado uma nova perspectiva de relacionamento, mudou de repente. Não a beijava, não abraçava e nem pegava na sua mão.
É como se nada nunca tivesse acontecido. E ela não entendia mais nada. Gritou, chorou, quis conversar, e ele, nada. Nunca aconteceu nada. Ela cansou, partiu pra outra. Ele a vê todos os dias, ela sente falta dele, mas fica calada. Não sabe como agir, pisa em ovos com quem a deixou no vacuo, esperando por uma resposta de algo que, para ele, nunca aconteceu. Cansada de esperar, resolveu seguir em frente. Então, naquela noite, em que ele estava sentado atrás dela, que o celular vibrou. Ela tirou da bolsa e leu a nova mensagem.
E foi aí ela seguiu em frente. E muito bem acompanhada.
Postado por Flávia Prado às 12:35:00 AM 0 comentários